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Era uma noite comum como qualquer outra. Júlio sentia-se muito angustiado e triste em seu ambiente de trabalho. Analisava os ensinamentos do Evangelho, estudava o comportamento dos primeiros cristãos, pensava sobre os atos heroicos de tantos que testemunharam com suas vidas em nome do Cristo Jesus. E perguntava-se se ele mesmo teria coragem de espírito para tão profundos votos como fizera os valorosos irmãos da primeira hora.
Chegava ao ponto de indagar, dentro da sua consciência, o tamanho do abismo que ainda o separava do Cristo.
Passada a noite ele obteve sua resposta de forma simples e direta, conforme os próprios ensinamentos do Mestre.
A caminho de casa deparou-se com um cena incomum.
Um homem com aspecto sujo e aparentemente embriagado estava estirado ao chão, de braços abertos, próximo à faixa onde passavam carros e pedestres, correndo o risco de ser atropelado.
No primeiro momento, Júlio resolveu diminuir a marcha do seu veículo e verificar o estado do homem que balbuciava palavras incoerentes e desconexas, demostrando seu estado de embriaguez. Via também que transeuntes passavam de forma indiferente e que observavam o que ele fazia próximo do “bêbado”. Com um sentimento estranho de vergonha, timidez e falta de ação retirou-se em direção à sua casa.
No caminho sentiu pena de si mesmo. Como poderia ser tão pequeno a ponto de, por motivos mesquinhos, não ajudar um irmão que necessitava de auxílio?
Sentiu vontade de chorar.
Então retornou, no intuito de ajudar aquele pobre coitado que, por motivos desconhecidos e que não lhe diziam respeito estava caído, embriagado e correndo o risco de algo pior.
Ao chegar ao local encontrou a Polícia Militar a recolher aquele irmão necessitado, provavelmente ao cárcere.
Recordou, então, a parábola do Bom Samaritano e entendeu o abismo que ainda o separava do Cristo.
Chorou.
(*) Alisson Campêlo é programador e estudante de Psicologia