A saga do filho pródigo
Postado em 27 Jun 2017 12 32 Principal



A parábola do filho pródigo é um dos mais belos e profundos ensinamentos espirituais trazidos pelo Mestre, quando esteve encarnado. Fala da saga espiritual do homem, no seu movimento de afastamento e retorno à casa do Pai.

A imensa compaixão do Mestre pela humanidade castigada nos flagelos da ignorância fez com que ele utilizasse a mais fina pedagogia para tocar nossos corações!

O homem se vê embalado nas ilusões materiais e se enche do orgulho de “si mesmo” e se afunda na tristeza, a tristeza primordial de se sentir órfão.  Vê-se profundamente carente e busca, em vão, conforto nos excessos de todas as matizes.

Separado da fonte, tudo perde. Sofre de uma profunda solidão e de saudade daquele amor primeiro. Quanto mais a saudade aumenta, mais o canto celeste o convida a retornar. Mas enquanto estiver apegado às velhas crenças e valores, enquanto não se sentir pobre e despossuído,  não iniciará seu caminho de volta.

Então, este homem (o homem dentro da gente)  deixa o orgulho de lado e resolve, cansado, retornar ao regaço do Criador. “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.  Já não sou digno de ser chamado teu filho” Lucas 15(18-19). E quão grande é a surpresa do filho, quando o Pai o avista de longe, e em nenhum momento o recrimina, recebendo-o com todo o amor e alegria, comemorando o regresso do filho amado!

Quantos ensinamentos espirituais podemos colher desta parábola! Meditemos no momento em que o filho avista o regaço do Pai e não se sente merecedor do “Reino”. Talvez isto aconteça porque somos levados a comparar a bondade de Deus com a nossa. O Deus de bondade infinita não é peça de crença intelectual, é a mais elevada percepção da realidade dos místicos e santos de todos os tempos!

O homem retornando a casa do Pai é também a sua jornada do autoconhecimento, do conhecimento da natureza das coisas do espírito, da superação da psicologia material.

Em que marco nós estamos nesta caminhada? Sentindo-nos afastados? Saudosos? Apegados ao orgulho de “si mesmo”? Entregues aos excessos? Ou avistando a casa do Pai, mas sem nos sentirmos merecedores de retornar ao seu regaço?

O bom filho a Casa volta!

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