Ano 27                                                                                                                              Editado por Jomar Morais
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por Jomar Morais
MEDIDAS DO
AMOR
Existe uma medida para o amor? A resposta é não.

Como podemos medir aquilo cujos limites desconhecemos? Aquilo cuja essência nem sequer pode ser traduzida numa definição ou conceito, apesar do esforço dos poetas e dos pesquisadores dos mistérios da vida.

O amor é para ser sentido e vivido. Existe para que a ele nos entreguemos e o deixemos guiar nossos sonhos e passos.
O amor não se faz. O amor não se acomoda a um aspecto da vida, como as relações nascidas da magia do sexo. O amor simplesmente é, abrangendo e permeando tudo em sua infinitude.

Ainda assim, em nossa ânsia de posse, tentamos abarcá-lo e medí-lo, numa refinada tentativa de submetê-lo ao nosso controle.

A ideia mais remota e mais sublime que guardo sobre o tamanho do amor é o provérbio que diz: “A medida do amor está na capacidade de renúncia”. Li isso, ainda na infância, numa página da antiga Folhinha do Sagrado Coração de Jesus e até hoje a frase me parece plena de sentido. Trata-se de uma visão essencialmente cristã que, a meu ver, só precisa ser atualizada (ou explicada) no que diz respeito à palavra renúncia.

No contexto de um mundo movido a individualismo, materialismo e excitação do desejo à décima potência, o termo renúncia traz uma conotação de dor e sofrimento, o que não é verdadeiro quando desistimos de algo inspirado pelo amor. Talvez, se trocássemos a palavra renúncia por doação, ficasse mais fácil entender que podemos sentir alegria e realização ao abrirmos mão de algo em benefício de alguém ou de uma causa - espontaneamente, não sob a espada dos caprichos de um ego inflado.

Recentemente fui despertado para outra medida do amor, ao deparar-me, na Internet, com um vídeo do padre midiático Fábio de Melo. O religioso adverte sobre o fato de as pessoas amarem apenas a quem lhes pode ser útil, descartando do rol de seus afetos todo aquele que se transforma em um fardo a ser carregado ou quem já não pode massagear nossos egos com a concordância incondicional. Padre Fábio então conclui que a medida do amor está na capacidade de amar aquilo que nos é inútil.

Na verdade, nesse cenário, já não estamos lidando com amor e, sim, com vis interesses pessoais com os quais nos tornamos desgraçados e indignos do contentamento do amor.

Todos, de algum modo, já sentimos na pele a aridez dos que nos usaram em algum momento da vida, dos que, movidos por interesses mesquinhos, substituíram os elogios e afagos espalhafatosos do tempo em que enxergavam em nós alguma utilidade pela indiferença ou pela a crítica injuriosa e covarde. Mas, a meu ver, esse não é o ponto.

Padre Fábio pede a Deus a bênção de envelhecer ao lado de pessoas que o amem quando ele se tornar “inútil”, o que é compreensível na dimensão humana. O essencial, contudo, é que possamos envelhecer e morrer sem o vazio de um coração pragmático que, por ter se mantido atento às utilidades, atravessou a vida sem conhecer o amor.


                                                                            
[ Publicado na edição do Novo Jornal de 09/12/14 ]

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