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A SUSTENTÁVEL
LEVEZA
DO SER
por RAFAEL DUARTE
A reportagem especial, de duas páginas, sobre o
jornalista Jomar Morais publicada pelo Novo Jornal
em 17/08/2011, data do lançamento do
livro Viver
JOMAR MORAIS É doido. Para ele, é muito simples: toda vez que alguém caminha na contramão é maluco. Portanto, nada mais justo que absorver o predicado. Jornalistas são doidos porque doida é a vida dos jornalistas. Mas Jomar Morais é um pouco mais doido que o normal. Além de jornalista, também é escritor. E os escritores, por natureza, assim como os jornalistas, também andam na contramão. Uma contramão presente no olhar que procura respostas num lugar distante do senso comum. Onde está a informação que se não servir para a pauta do dia pode muito bem servir para a vida.
Os motivos da loucura do jornalista Jomar Morais são conhecidos pelos mesmos doidos que o admiram. São crenças particulares que tem origem em experiências acumuladas no jornalismo, em viagens pelo país e pelo mundo como mochileiro e, principalmente, na meditação e no silêncio.
Jomar Morais crê no silêncio como uma oportunidade de autoconhecimento. Através da meditação, chegou a ficar dez dias em silêncio absoluto. Saiu melhor do que entrou, diz. Parte desse mix de crenças materiais e espirituais está em ‘Viver - Outro olhar sobre o amor, a dor e o prazer’, livro que o jornalista lança hoje, a partir das 19h, na livraria Siciliano do Midway. Ao todo, são 57 crônicas, publicadas muitas delas originariamente na coluna Plural, que assina todas das terças-feiras no NOVO JORNAL.
A coruja, símbolo da sabedoria e da filosofia para diferentes correntes de pensamento, aparece na capa do livro porque, para ele, tem um signiicado semelhante a essa fase da vida. “Para mim é um convite a um voo no escuro. O trabalho dela é à noite. O povo ica correndo atrás de felicidade, mas isso é bobagem. Você só é feliz se você se autoconhecer. E só obtém isso com um voo no escuro. As pessoas costumam procurar as coisas apenas onde tem luz, na superfície.  Os meus achados, porém, estão nos vôos da coruja”, reflete.
O jornalista, escritor e mochileiro Jomar Morais recebeu o NOVO JORNAL na sede em reforma do grupo Sapiens, em Candelária, onde desenvolve um trabalho de estudos da meditação e de textos filosóicos desde 2001. Uma conversa de duas horas e mais alguns quebrados que poderiam se estender por outras tantas, tamanha a quantidade de histórias e o prazer com que relembra e narra fatos marcantes da história do país que viveu. Durante anos, Jomar foi um dos grandes da reportagem política brasileira. Uma época em que cobriu o processo de transição democrática pela Folha de São Paulo depois de já ter passado pelo Estadão, Jornal da Tarde, Jornal do Brasil e revista Veja.
De uma simplicidade que chama a atenção do observador mais distraído, Jomar alterna a timidez da voz e do riso preso com o olhar que vagueia entre o foco no repórter e o encalço no tempo que resgata lembrando a própria história. Do passado, não denota qualquer saudosismo. Tem orgulho em ter sido o primeiro jornalista brasileiro a escrever uma coluna na internet. Trabalha com desenvoltura com as ferramentas atuais e brinca chamando de “coisa de  velho”  esse  amor  pelo  jornal  de  papel. “Acho que todos os jornais vão ter a sorte do JB. É só questão de tempo”, diz em referência ao im da versão impressa do jornal onde trabalhou por um ano e quatro meses. 
Durante os 39 anos de carreira, colecionou amigos, fontes nas coxias e nos gabinetes da República e lições. Para falar da carreira, iniciada surpreendentemente aos 13 anos de idade no jornal ‘A Ordem’, em Natal, lembra do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. “Ele costumava dizer que, quando se olha para trás, a impressão é de que a vida da gente foi escrita por um excelente romancista que desencadeou tudo porque tudo foi muito bem costurado e você se pergunta: ‘como é que eu cheguei até aqui?’ A partir dessa indagação muda a perspectiva, que é o que a experiência vai te proporcionar”, ensina.
Um romance que, fosse contado em livro, começaria narrando a história do encontro no Rio Grande do Norte entre um mossoroense João Tavares de Morais, o Tidão, jogador de futebol e um dos ídolos da história do ABC, com uma maranhense, nos anos 50. Por conta da profissão do pai, Jomar nasce em Recife. A referência dentro de casa, porém, não desperta o garoto que dispensa a bola pelo rádio e os jornais que o pai comprava todo im de tarde. Essa ligação é tão forte que aos 13 anos Jomar decide procurar emprego.  “Faltava um mês para eu completar 14 anos. Meu sonho era ser o contínuo de jornal. Voltando da biblioteca do Instituto Histórico, passei na praça onde está a catedral hoje e ouvi o barulho de umas máquinas. Subi na janela e vi os linotipos, era a sede do jornal ‘A Ordem’ e eu nem sabia. Perguntei pelo gerente e me apresentaram o secretário de redação Tarcísio Monte. Era sexta-feira e ele mandou que eu fosse na segunda-feira. Mas no sábado o mercado municipal, onde hoje é o Banco do Brasil, pegou fogo. E fui por conta própria, cobri a minha primeira matéria”, lembra o jornalista que, na segunda-feira, recebeu a missão de entrevistar o governador Walfredo Gurgel, o prefeito Agnelo Alves, o reitor da UFRN, Onofre Lopes, e o rei Momo Paulo Moreira. Hoje, olhando para trás, compara a profissão com o livro que lança agora. “O jornalismo me deu muito prazer, bastante dor, mas sempre fiz com amor”.
DA “ORDEM”, MORAIS FOI PARAR EM SÃO PAULO
Após o início prematuro, aos 13 anos de idade, no finado semanário ‘A Ordem’, Jomar Morais rodou pelas redações da Tribuna do Norte e Diário de Natal, no Rio Grande do Norte, antes de se mandar para São Paulo. A ideia era concluir uma pósgraduação em jornalismo, mas logo encontraria alguém para colocá-lo de volta nos trilhos das redações. Após aceitar o convite de Gaudêncio Torquato, professor da USP, para trabalhar numa empresa de comunicação que, entre outras coisas, produzia um caderno voltado para jornalistas e estudantes da área, foi indicado para a redação do Estadão pelo jornalista Manoel Carlos Chaparro, que também fazia parte da equipe e tinha trabalhado nos bons tempos de ‘A Ordem’. Sem vaga naquele momento, Jomar terminou aceitando uma vaga no Jornal da Tarde, do grupo Estado, depois passar tanto no teste do Estadão como no da Folha de São Paulo. “Fiquei três dias na editoria de Cidades até ser efetivado. Seis meses depois, o Miguel Jorge me chama para o mesão do Estadão, onde se fazia a primeira página do jornal. Do mesão fui transferido para a editoria Internacional, em 1979, porque aderi à greve dos jornalistas”, lembra.   
Estar no lugar certo na hora certa foi mais uma vez fundamental para Morais subir mais um degrau. Indicado pelo secretário de redação do Estadão Gabriel Manzano, foi parar ao lado do jornalista Augusto Nunes na revista Veja. Comparando as principais empresas por onde passou, demonstra um carinho especial pela editora Abril. “A ‘Abril’ foi a melhor empresa em que já trabalhei. Não estou lá porque não quero. Os amigos ainda insistem para que eu volte, é uma empresa muito correta. Quando saí fizeram acordo, tenho a porta aberta. Mas a Folha, no jornalismo político, me deu mais projeção. Levei muito furo para o jornal. Foi a (empresa) que me projetou melhor. Mas a Folha é mão de vaca, embora valorizasse muito o repórter. Lá eu trabalhava fora da pauta e minha obrigação era levar informação de bastidor”, disse.
Jomar Morais se orgulha quando relembra o fato de, nas empresas que trabalhou, só ter sido demitido uma única vez. O episódio aconteceu no Jornal do Brasil, em meio às discussões sobre a transição política do país da ditadura para a democracia. E mesmo assim, quando o grupo que forçou a saída dele deixou o jornal, a empresa o quis de volta. “Da (editora) Abril entrei e saí quatro vezes. Da Folha, três vezes. Apesar da confusão, o JB me chamou de novo quando os chefes depois saíram. Fui sincero comigo. Para exercer um cargo de editor político, num ambiente tumultuado e em guerra de facções, teria que ter muita habilidade política. Mas a minha sempre foi a habilidade do coração”.
NO FIO DA NAVALHA DA COBERTURA POLÍTICA
A editoria política foi a toca de Jomar Morais durante a maior parte da carreira que, somente em redação, durou 35 anos. E em todos os veículos, enfrentou dificuldades pelo destaque que foi conquistando. Na Folha de São Paulo, por exemplo, teve um embate com a Agência Folha, que costumava desmentir todos os furos de reportagens que publicava no impresso. Nesse caso, Morais cita a importância de repórter e editor andarem afinados no dia-a-dia.
“Ali (primeira metade dos anos 80) a Folha tinha cinco repórteres especiais: Ricardo Kotcho, Ricardo Brito, Galeno de Freitas, Clóvis Rossi e eu. Revezávamos-nos também no comentário da página 2, até que icou só o Clóvis Rossi. Houve uma reação da agência Folha em relação ao meu trabalho. Eu levava a matéria e no dia seguinte vinha um desmentido. Aí entra a importância de você estar ainado com o editor. Se o seu editor não é bem informado e fica só na cozinha do jornal, não vai ter boas fontes. Mas o meu tinha. Primeiro foi o Oton e depois o Boris Casoy. Chegava a reclamação, ele checava com as fontes dele e dizia: ‘ah! sua matéria é quente’. Aí fui ganhando prestígio”, recorda.
Problema semelhante ele teve com uma das fontes mais complicadas para os repórteres da área política: o candidato derrotado nas últimas eleições à presidência da República José Serra, que costumava pedir a cabeça de ‘jornalistas’ aos donos de jornais. “Eu estava na Veja e o Serra me falou do cerco que estava fazendo ao prefeito de Diadema e publiquei essa matéria. Isso deu uma confusão danada. Ele foi para o Elio Gaspari (editor de política da revista) para dizer que eu estava errado. Na Veja, uma informação da área política em que você prova que o repórter foi desonesto significava demissão. Se você se enganou, tudo bem, porque todo mundo se engana, mas provar que foi desonesto, não. Mas felizmente, o Élio sabendo da minha trajetória não foi na dele. Mas era hábito do Serra, todo mundo sabe disso, que ele ia aos donos de jornais. Informação de cocheira ele ia por cima”, conta.
CLIMA TENSO NO JORNAL DO BRASIL
Para entender o que se passou no Jornal do Brasil, naquele inal de década de 70, é preciso lembrar que o velho JB, apesar de já em crise, ainda era, na época, um dos jornais mais inluentes do país, ao mesmo tempo em que não se pode esquecer o clima tenso vivido com a transição política que sairia de 20 anos de ditadura para a democracia. Apesar de o ex-presidente Ernesto Geisel prometer uma transição ‘gradual, lenta e segura’, o sucessor dele, João Batista Figueiredo, aquele que preferia o cheiro dos cavalos ao do povo, não dava garantias de nada. Nesse meio tempo, o JB era acusado de fazer um acordo com o pré-candidato da Arena Paulo Maluf e, no meio desse vendaval de informações, contra-informações e especulações, a redação sofreu um baque quando, o secretário, o chefe e o editor de política, todos do Rio de Janeiro, foram substituídos por jornalistas de São Paulo.
Jomar Morais estava no olho do furacão. “Fiquei um ano e quatro meses no Rio, quando editei política no JB. Foi o único jornal de onde fui demitido. O jornal estava vivendo um momento difícil, mas ainda era muito influente. E crise de jornal é sempre grana. Na redação, todo mundo era carioca, ou era mineiro que se tornou carioca. E de repente vem o secretário de redação, o diretor de redação e o editor de política de fora. Houve um choque. Ainda tinha aquela ideia de que o jornal estava fazendo um acordo com o Paulo Maluf. Não sei se houve, mas acredito que sim. O Maluf estava tentando se aproximar do Mario Andreazza (que acabou perdendo para Maluf na convenção do PDS). Isso foi em 1984. Quando eu briguei, voltei para a Folha de São Paulo e fui para Brasília pegar o filé, que foi a transição”, conta. 
O jornalista potiguar recorda que nem a hierarquia entre os ‘paulistas’ era respeitada, como o secretário de redação José Nêumane Pinto mandando mais que o chefe Chico Vargas. “Isso dava curto circuito todos os dias, era muita confusão. Ainda consegui levar algum tempo, o problema todo é quando era sucessão presidencial. O resto era de boa, mas a sucessão era complicada”, disse.
AS GRANDES REPORTAGENS
Jomar dispensa um espaço generoso da memória para guardar as grandes experiências da carreira de repórter nos principais jornais e revistas do país. Se engana, porém, quem pensa que a estante das grandes reportagens tenha lugar somente para as matérias de repercussão política que escreveu. Tudo bem que o grande furo da vida dele, dividido com o concorrente Jornal do Brasil em 1984, tenha sido cobrindo política em Brasília, quando soube de uma reunião entre o candidato do MDB Tancredo Neves e o ministro do Exército Walter Pires, que selaria de vez, e com paz, a transição política do governo militar para o democrático.
No rol de reportagens inesquecíveis  de Jomar Morais aparecem coberturas de aventura, como o desbravamento de Rondônia, onde não havia acesso de asfalto no final dos anos 70. “Fiquei 22 dias produzindo essa matéria, Rondônia não tinha asfalto. Alugamos um helicóptero que servia a uma empresa que abriu uma clareira no local, dormimos na floresta, andamos de canoa, foi marcante pela aventura”, disse. Em matéria de perigo, no entanto, nenhuma reportagem se comparou à experiência na Colômbia para descobrir as conexões entre o tráfico de drogas e a falsiicação de dólares pelo cartel de Medellín. A dica havia sido passada pela revista Newsweek. Disfarçado como professor, Morais foi descoberto no segundo dia de apuração e, para não morrer, deixou a cidade. “Fiquei hospedado no hotel onde, segundo a revista, os traficantes faziam os negócios. Foi uma bobagem e aprendi uma lição. Estava sem fotógrafo e não tinha câmera escondida. Entrei no hotel e, no segundo dia, já sabiam quem eu era. Arrombaram minha mala e colocaram a matéria em cima. Tive que agir rápido para voltar para Bogotá, onde peguei mais detalhes da matéria no serviço secreto”, conta com sorriso no rosto o jornalista que chegou a montar campana para perseguir torturador do DOI CODI em favelas da zona Sul de São Paulo.
“Tem lados da vida de repórter que marcam, foram histórias legais, como cobrir aquele momento de transição democrática, o Lula fazendo greve no ABC, levar gás lacrimogêneo no rosto, mas meu grande momento, que vejo como o desfecho de ouro, foi essa das Índias, que fiz em 2006, onde fiquei 40 dias andando de riquixás, trem, ônibus de segunda classe apertado como uma sardinha, vivendo como um indiano. A abertura daquela matéria coloco no livro. Pude fazer numa revista utilitária um texto poético que não tivesse 100% com objetivo de mero serviço”, disse.
MEDITAÇÃO, SILÊNCIO E MOCHILA
O desejo de largar a rotina das redações já estava sacramentado na cabeça de Jomar Morais, quando a editora Abril o convida para integrar um grupo que teria uma missão simples: substituir o recheio acadêmico da revista Super Interessante por uma publicação mais solta e moderna. A experiência para o jornalista, no entanto, iria bem além do ofício. Ali, a partir do ano 2000, Morais tem contato com a meditação. E se já dividia o tempo de repórter com o lado espiritual, Jomar entraria de vez numa nova fase onde a qualidade de vida faria mais sentido que qualquer furo de reportagem.
“A questão da espiritualidade se intensificou de 2000 para cá quando trabalhei na Super Interessante para mudar a revista. Tinha saído da revista Exame e já estava aqui em Natal. Na Super Interessante ficava dois meses preparando uma matéria. Fui para lá com uma equipe para mudar porque ela estava muito agarrada ao academicismo, não estava alinhada a essa sociedade integrada funcionando em rede. Você não tem conhecimento sério só na academia, que é apenas uma vertente do conhecimento. Então lá escrevi capa sobre meditação e outra questionando alguns procedimentos da medicina. Era uma revista que batia com o modelo anterior. Antes, o que a academia falou estava falado”, conta.
O início dos estudos aprofundados pela meditação começa ali mesmo e dá origem ao Sapiens, grupo de estudo que fundou em Candelária para meditar e discutir livros e conceitos sobre o tema. É também partir dessa experiência que Jomar Morais passa a valorizar o silêncio como ferramenta para o autoconhecimento. O jornalista já chegou a ficar dez dias em silêncio absoluto.  “Já passei dez dias em silêncio absoluto. Tentamos evitar a comunicação gestual, inclusive. É uma possibilidade de aprofundar a prática meditativa e de permitir um mergulho dentro de você. Muitas coisas podem acontecer, nenhuma é miraculosa. Tudo o que você experimentar vai ser uma radiografia de você mesmo, do seu eu interior”.
Na mesma época em que a meditação e o silêncio surgem além da pauta diária para o jornalista, as viagens pelo mundo também se intensificam. Jomar passa a fazer frilas (jargão jornalístico para trabalhos eventuais) para revistas, principalmente de turismo, e aproveita o tempo sem trabalho para conhecer outros países. Nessa brincadeira foram 28 nações diferentes nos cinco continentes do planeta. “Senti a necessidade de virar a página. Estava de saco cheio. Nenhum de nós é apenas jornalista. Eu também sempre tive o outro lado e foi o que me sustentou também. O jornalismo sempre me consumiu muito,então chegou o momento em que eu estava cansado da rotina do jornalismo. Queria intensificar coisas quem me dão prazer. Se eu quero dormir, durmo. Se quero viajar, viajo”.Na viagem mais recente, deixou o avião de lado, pegou um ônibus e foi parar na Argentina. No domingo, lembrou que tinha que escrever a crônica de terça-feira do NOVO JORNAL. Sentado ao lado do Obelisco, em Buenos Aires, abriu o palm top e escreveu sobre a próxima parada: Montevidéu, no Uruguai. “O problema é que eu não tinha conexão. Aí olhei para o lado, vi um Mc Donald´s, vi que tinha rede wi-fi e mandei (risos). Hoje eu vivo assim”, diz caindo na gargalhada.  
Antes de encerrar a entrevista, pede para responder a única pergunta que havia ficado sem resposta. O repórter quis saber o que de melhor o jornalismo deu a esse pernambucano que nasceu em Recife por obra e graça do futebol, mesmo sem saber o que é um impedimento, mas deve a Natal todo o reconhecimento da carreira. Para quem abraça essa profissão tão incoerentemente polarizada entre a alegria e a tristeza; o orgulho e a decepção; e o sucesso e o fracasso, a resposta parece a senha do tripé de que tanto fala Jomar Morais. “A melhor coisa do jornalismo é nos abrir para a vida. O exercício do jornalismo não combina muito com a noção de gueto. Se você se fechar, não consegue ser repórter. O jornalismo me ajudou a entender melhor a condição humana. O jornalismo é a mistura de amor, dor e prazer”.
17/08/2011

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