O encontro do Eu eterno com o eu psicológico
Postado em 25 May 2017 04 03 Principal



São muito fortes as nossas perspectivas projetivas e conteudistas da vida. 
Estas práticas são caras ao "eu", ou, a um estado de coisa que podemos chamar de eucentrismo.

Eucentrismo chamo a todas as nuances psicológicas, toda as estratégias do "eu" para manter-se ao centro.

O eu, irreal por natureza, tenta substanciar-se nas estratégias de centro, e quanto mais forte a crença na sua substância, mais imersos estaremos no mundo das delusões. Projetamos (nós, enquanto identificados com o "eu") as condicionantes para a nossa tristeza ou felicidade. Tais projeções são outra face da delusão, pois utilizamos valores do mundo das aparências na busca de algo real. 

Seremos felizes depois da leitura de quantos livros? Depois de quantos mantras entoados? Depois de quantas preces e rogativas ao nosso Deus? Seremos felizes quando tivermos alcançado que cargos? Quando tivermos amado quantas pessoas? Quando formos curados de que males? Não é que estas coisas não possam ser buscadas, mas a felicidade, a paz e o amor independem delas.

Muitos destes condicionantes funcionam, no fundo, como estratégia de postergação do encontro do "Eu eterno" com o "eu psicológico". O eu psicológico vai diminuindo e enfraquecendo o seu reinado no mundo à medida que fica à luz do "Eu eterno". Vamos descobrindo que o amor, a felicidade e a paz não são "projetos a serem alcançados" e sim aspectos da pura e eterna realidade do mundo de Deus! 

Descobrimos também que a carência insaciável que sentimos (e que buscamos supri-la nas opções do mundo) não pode ser saciada simplesmente porque é uma ilusão! Isto mesmo, nós (agora identificados com o "Eu eterno") percebemos que nunca fomos carentes! Ao testemunharmos a diluição da nossa ilusória dor, vemos e sentimos a verdadeira e única natureza amorosa do mundo de Deus.

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