Postado em 21 Jan 2015 19 38 Textos Anteriores
O esforço para eliminar o terrorismo
serão em vão se não forem tratadas as
causas sociais e culturais do problema
por JOMAR MORAIS
Nada justifica um assassinato. Nem mesmo quando se trata de autodefesa. Este é um valor básico em nossa cultura cristã, sedimentado no exemplo de Jesus e no de seus discípulos em todos os séculos de nossa era. O Cristianismo impôs-se ao Império Romano com o sangue de seus mártires, não com as mãos ensanguentadas de assassinos travestidos de seus defensores.
Dito isto, fica claro: não há como endossar, do ponto de vista cristão, o terrorismo como forma de luta contra discriminações, opressões e assassinatos. Na verdade, não há como justificar o terrorismo sob a perspectiva de nenhuma das grandes tradições espirituais do planeta, aí incluído o Islamismo e sua respeitável contribuição ao progresso da humanidade (Lembra que o motor da liberdade e do conhecimento manteve-se ativo entre os muçulmanos quando a treva cobriu a Idade Média cristã?).
Não apoiar e, sobretudo, não promover o terrorismo, no entanto, não implica fechar os olhos para o suporte social e cultural sobre o qual floresce a violência política. O terrorismo, assim como a violência urbana, é uma ferida social de causas coletivas e não apenas o produto de distúrbios psíquicos individuais. Imaginar que só ações repressivas e controle sobre pessoas poderão eliminá-lo é um erro – não raro instrumentalizado por quem tira disso proveito econômico ou político – que tem contribuído para o aumento do radicalismo no mundo.
Desde o ataque às torres gêmeas de Nova York, em 2001, os países ricos já torraram bilhões de dólares em planejamento, inteligência, ação policial, guerras, torturas e desrespeito a direitos humanos básicos com o objetivo de acabar com o terrorismo e o resultado tem sido o aumento dos ataques e o surgimento de organizações terroristas ainda mais poderosas, como o atual Estado Islâmico.
E assim continuará, penso, até que o medo institucionalizado não mais nos impeça de ver como construímos e sustentamos a cultura do ódio com nossos preconceitos e indiferenças.
Não haverá paz no mundo enquanto existirem cidadãos de segunda classe, assim classificados por sua etnia, cor ou religião. Gente humilhada nas periferias das grandes cidades, com suas culturas e crenças discriminadas e ridicularizadas em nome de uma pretensa superioridade cultural que lembra a postura genocida dos europeus na América, no século 16.
Não haverá paz no mundo enquanto alimentarmos no Islã, no Judaísmo ou no Cristianismo as crenças absurdas de religião “verdadeira” e povo escolhido, fonte de fundamentalismo e fanatismo, esse abrigo de quem perdeu a capacidade de dialogar e de quem pisoteia a dignidade humana no jogo sujo do poder.
Como na questão da violência urbana, frente ao terrorismo a primeira coisa de que precisamos é recuperar a capacidade de ver além do óbvio, além daquilo que afeta os nossos sentidos. Só assim nos tornaremos aptos a atuar sobre suas causas, única garantia de um mundo melhor para nossos filhos.
[ Publicado na edição do Novo Jornal de 13/01/15 ]
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Grazi
18 Dec 2015 07 35
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Rowena
18 Dec 2015 00 21
o conceito de temrsrioro e9 algo vagoo conceito de terrorista seja um noruegueas ou um Lenine que lane7a o terror vermelho para limpar e purificar um povo incapaz de ser adaptado e0 revolue7e3oe9 o mesmoalgue9m que tal como um emprese1rio de sucesso se consegue abstrair do material humano com o qual mantem relae7f5esbasta apenas considerar os restantes seres humanos como descarte1veisempecilhos para uma sociedade melhorsejam desempregados, sem abrigo rale9 humana, ou jovens e promissores de uma juventude partide1ria qualquerou velhos e reformados para o caso tanto fazque seja ecoterrorista, ou accionista terroristaou sf3cio maiorite1rio-terroristaou poledtico-terroristaentendido?nem por isso ne9...
Aravind
17 Dec 2015 10 32
Elvis Presley me faz chorar com as cane7f5es goepsl que ele gravou. Eu poderia passar o resto da vida ouvindo... How Great Thou Art; Reach Out To Jesus; In The Garden; He Touched Me; Take My Hand, Precious Lord; Stand By Me... e tantas outras... I'm quite sure you can find them on YouTube e os CDs goepsl dele custam uma bagatela. Acima de tudo o que Elvis gravou, a mfasica goepsl sempre foi a preferida dele. No comee7o da carreira, num show qdo ele foi chamado de REI, ele fez sileancio e disse only Jesus is Lord... emocionante... a gente sente a sinceridade o amor e o respeito dele por Jesus.