Pequena ilha no mar do Caribe, a 20 quilômetros de Cartagena das Índias: beleza que surpreende
Encantos da Colômbia A Colômbia é um mosaico latino. Tem praias , montanhas, cenários históricos e miscinegação. Mas só ela tem Cartagena das Índias. E só isso já vale a viagem
por Jomar Morais
O iate modesto navegava no rumo do horizonte quando a cena inusitada surgiu à minha frente: montada sobre uma rocha plana em meio às águas azuis, tranquilas, uma casa solitária desafia a vastidão do oceano. Não há mais nada em torno, senão águas azuis. A pequena ilha tem o exato tamanho da edificação e, sob o sol equatorial, ganha cores e reflexos que impressionam. É uma imagem para não ser esquecida, um jeito muito especial de boas-vindas à espetacular paisagem do mar do Caribe em uma das áreas mais bonitas da Colômbia: a região de Cartagena das Índias.
Escolhi Cartagena, quase no extremo norte do país, para iniciar o meu périplo colombiano e acertei na mosca. A cidade é uma maravilha. Guarda tesouros históricos da época em que para lá convergia toda a riqueza da América espanhola e reúne o melhor dos atrativos modernos de uma nação que acaba de renascer para o mundo do turismo, depois de décadas de instabilidade político-econômica, bandidagem e violência. É um cartão-postal que, por suas belezas naturais e arquitetônicas, vigor juvenil e milhares de forasteiros a alegrar suas praias e ruas, potencializa a disposição do visitante para desbravar e curtir um país fascinante.
A Colômbia é um desses lugares do mundo que ninguém deveria deixar de conhecer antes de morrer. Em seu território, sete vezes menor que o brasileiro, há um mosaico de paisagens e culturas contrastantes que a tornam uma atração distinta nas Américas. É possível, por exemplo, curtir neve no topo de uma montanha de 5 775 metros, como a Sierra Nevada de Santa Marta, tendo o mar do Caribe por testemunha ou conviver com a cultura indigena, ainda viva em muitas comunidades, e desfrutar de expressões consagradas da arte moderna, como as esculturas de um Fernando Brotero ou a literatura de Gabriel García Márquez, dois intelectuais colombianos reconhecidos mundialmente.
Quando os espanhóis chegaram à região, no final do século 15, a Colômbia já exibia sua vocação para a diversidade. Muitos povos, culturas e línguas estavam instalados na área e exibiam desenvoltura na agricultura, no artesanato em cerâmica e cestaria e na produção de peças de ouro. Os colonizadores fundaram, em 1525, Santa Marta , próximo a Cartagena, e logo avançaram para o interior, impulsionados pelo mito de El Dorado - um império indígena onde tudo era feito de ouro. O território que hoje compreende a Colômbia, a Venezuela e o Equador tornou-se o Novo Reino de Granada e a cidade de Santa Fé de Bogotá, sua capital. Foi em Bogotá que tomou corpo o movimento independista liderado por Simon Bolívar e em seus arredores (o vilarejo de Boyacá) que se deu a batalha decisiva contra a dominação espanhola, em 7 de agosto de 1819. Desde então, a cidade mantém a vocação erudita e vanguardista.
Este é um momento marcante da Colômbia, uma fase de florescimento. Quando estive lá pela primeira vez, há 28 anos (veja aqui), encontrei um país em desagregação. Além da violência política, que incluia atentados e guerrilha, havia a ação do narcotráfico, cujos cartéis de Medellin - onde pontificava o famoso chefão Pablo Escobar - e Cali concorriam com o poder do estado e aterrorizavam a população com assassinatos em série. No início deste 2009, A Colômbia que reencontrei resgatara a segurança nas ruas e tornara-se um canteiro de obras e vitrine de soluções criativas para problemas como o trânsito (o sistema de ônibus Transmilênio de Bogotá é uma opção barata e eficiente para metrópoles que não têm metrô) e a inserção social. No passado, saí de lá quase como fugitivo, embora tenha chegado com passaporte carimbado e em serviço jornalístico. Agora, tendo cruzado a fronteira como clandestino involuntário (contarei abaixo essa aventura esquisita), pude deleitar-me, em segurança, com tudo aquilo que há de bom nessa terra especial, a começar pela hospitalidade e a cortesia dos colombianos, um dos maiores atrativos do país.
A seguir, alguns destaques de meu roteiro de 15 dias na fascinante Colômbia:
JM no Castillo de San Felipe, em Cartagena: maior forte das Américas protege a cidade amuralhada
CARTAGENA
Existem duas Cartagenas e ambas encantam o visitante. A cidade amuralhada, Patrimônio da Humanidade espalhado numa linda península, é o lugar onde se pode ter o gostinho de mergulhar nos séculos que se foram, quase como se estivéssemos na medina de Fèz, no Marrocos. E a Cartagena moderna, metrópole de edifícios de linhas audaciosas e muitas luzes na orla, o reduto para quem curte praia, sol e agitos noturnos.
Na primeira, preferida dos turistas jovens e mochileiros, o casario colorido e suas varandas, as fontes nas praças e as carruagens que circulam entre cafés e restaurantes formam um núcleo efervescente protegido pela muralha erguida a partir do século XVI para conter a ação dos piratas que cobiçavam o ouro pilhado pelos espanhóis no México e em outras partes da América.
O castillo de San Felipe, ponto de partida e chegada da grande muralha, é a grande atração arquitetônica dos tempos heróicos. É o maior forte da América colonial, com três níveis. No seu topo tem-se uma vista panorâmica da cidade e, no no pôr-do-sol, um clarinetista dá boas-vindas aos visitantes tocando clássicos nacionais (prepare-se para ouvir canções de Roberto Carlos) em troca de moedas.
Vale a pena percorrer sem pressa as ruas de paralelepípedos e parar em pontos históricos como o Palácio da Inquisição e Museu Histórico de Cartagena, local onde se executava os hereges, a praça e a Igreja de São Pedro Claver, a basílica menor (decorada com ouro), o Museu de Arte Moderna, a Plaza de Los Coches (ponto de partida das charretes e onde está a estátua de dom Pedro de Heredía, fundador de Cartagena em 1533) e a Porta do Relógio, uma torre de 1601 com três arcos vazados que dão acesso à cidade amuralhada e um relógio do século XIX.
Na ruas e vielas do centro histórico há muitas lojinhas, vendedores de esmeraldas e quinquilharias e as tradicionalíssimas palenqueras, espécie de baianas do acarajé com seus vestidos coloridos e rodados, cabeças cobertas por um lenço sobre o qual repousa um balaio repleto de saladas de frutas. As palenqueras habitam as esquinas e vendem fatias de manga, melancia, mamão e banana em pratos descartáveis.
Os finais de tarde transportam o movimento dos paralelepípedos para o alto da grande muralha de 11 quilômetros de extensão, dos quais 9 foram preservados. É hora de apreciar o pôr-do-sol em alguma das esquinas do paredão, onde cafés e restaurantes foram erguidos sobre enormes vãos livres. É um cenário perfeito para ver o sol mergulhar no mar do Caribe, sentado em mesinhas e ouvindo boa música, e depois avançar na diversão, dentro ou fora da muralha.
Na moderna Cartagena, a noite é marcada pelos agitos nas luminosas avenidas San Martin e Del Malecón (na orla), onde há bares, restaurantes, discotecas e cassinos. O movimento é maior na praia de Bocagrande, a Copacabana de Cartagena, com turistas e locais fazendo a festa no calçadão junto a hotéis de luxo. Mas quem quiser dar rolé pelos pontos de lazer noturno da cidade poderá fazê-lo de um jeito especial nas chivas - ônibus ornamentados - que percorrem a cidade com uma banda tocando dentro. Em cada ponto de referência, todos descem e improvisam uma balada. No final da noite, todas as chivas se encontram numa grande discoteca e o fuzuê atinge o ápice.
Outro programa imperdível em Cartagena é o passeio de barco às Islas del Rosario, arquipélago de 27 ilhas a 1h30 de viagem de barco de Cartagena, ou 1h em lancha rápida. Algumas operadoras oferecem o passeio a 40 mil pesos, cerca de 35 reais em janeiro de 2009, com direito a parada na ilha de San Martín de Pajarales, para visita ao oceanário, e a banho e almoço na Ilha do Encanto - um cenário estonteante de mar azul-caribe e areia branca. No trajeto, animadores promovem brincadeiras ao som de salsas e merengues e do vallenato, a nova música romântica colombiana, que lembra a nossa sertaneja. Mas o melhor é relaxar observando a paisagem e se surpreender quando, em alto mar, surgir uma ilhota como a da foto que abre este relato. Cartagena é deslumbrante!
A favela de Santo Domingo, resgatada do narcotráfico, ganhou o "metrocable"
MEDELLÍN
Verde e florida o ano inteiro, graças à temperatura média de 24ºC de janeiro a dezembro, Medellín é conhecida como a “cidade da eterna primavera”. A capital do departamento de Antioquia é o segundo centro cultural do país e exibe uma face alegre, jovial e moderna. É a única cidade da Colômbia a possuir metrô, eficiente e limpo, ao qual estão conectadas duas linhas de teleféricos (metrocable) que ligam ao sistema bairros pobres (favelas) situados nas escarpas da cordilheira dos Andes. Medellín é a cidade dos parques e museus, das esculturas a céu aberto - muitas delas assinadas por Fernando Brotero, que ali nasceu e despontou para o mundo como artista plástico renomado - e do prazer noturno em bares, restaurantes e discotecas da Zona Rosa, a área chique no bairro El Poblado.
Nem parece que há menos de 20 anos, Medellín era sinônimo de medo e violência, sob o império de narcotraficantes. Morto Pablo Escobar, o poderoso chefão, o governo e a sociedade levaram adiante um programa de resgate social em áreas carentes que é hoje modelo para o mundo. Na favela Santo Domingo, onde o traficante recrutava seu exército, os sinais de exclusão social foram substituídos pela urbanização intensiva e o desenvolvimento social: pavimentação de ruas, construção de equipamentos de lazer, escolas de alto nível e centros de saúde, instalação de agências bancárias e edificação de um centro cultural de linhas futuristas - o Parque Biblioteca España - que abriga, além da biblioteca e de áreas de exposições e convivência, uma lan house gratuita com mais de 100 computadores. O símbolo desse choque de urbanização é, certamente, o metrocable, que levou o metrô a Santo Domingo (e também à favela de San Javier). O teleférico, moderno e limpo, acabou com o isolamento da comunidade e a transformou em mais uma atração turística da cidade.
Esta é a minha melhor lembrança de Medellín. Mas talvez você prefira outras atrações, que também não esqueço. É o caso do Museu de Antioquia e a Plaza Botero onde, digamos, começa o acervo do grande museu com belíssimas esculturas, gorduchas, de Francisco Botero. Ou do Cerro Nutibara, o morro que abriga a réplica de um povoado típico da região de Antioquia e de onde se tem uma vista privilegiada da cidade, a 1556 metros de altitude. Vale à pena conhecer a Basílica de Nossa Senhora da Candelária e, pertinho dali, no Parque Berrío, o simbólico Pássaro da Paz, escultura danificada nos anos de treva por uma bomba, em atentado que deixou mais de dez mortos. À noite, o melhor programa acontece em torno do Parque Lleras, na Zona Rosa. E se você preferir uma atração incomum, dependendo da data poderá assistir a um concerto clássico, uma apresentação de tablao flamenco ou mesmo um show de rock no Cemitério San Pedro, local onde estão sepultados membros da elite de Medellín e também muitos comparsas de Pablo Escobar.
ISTO É COLÔMBIA
Com vestidos coloridos, as palenqueras de Cartagena (acima) são uma espécie de baianas do acarajé que percorrem as ruas de casas avarandadas vendendo salada de frutas.
A Cartagena moderna, vista da velha cidade amuralhada: vigor e beleza arquitetônica de um balneário que atrai turistas com praias, calor e agitos noturnos
Em Bogotá, JM cavalga a llama em dia de festa na Praça Bolívar. Ao lado, um efeito especial, no Museu do Ouro, mostra como indígenas trabalhavam o metal e o usavam como ornamentos
A Plaza de Toros de La SantaMaría (acima) é o local onde acontecem as touradas ao estilo espanhol. Ao lado, um dos altares esculpidos na famosa Catedral de Sal de Zipaquirá
Torres da Catedral Primada e da Capela do Sacrário, vistas do Centro García Marquez
BOGOTÁ
Em Bogotá não existe verão. A metrópole de 7 milhões de habitantes, situada numa savana andina a 2 640 metros de altitude, tem temperatura média de 14ºC durante todo o ano e aquele friozinho gostoso no amanhecer e à noite. É o clima ideal para caminhadas por ruas e parques a fim de descobrir os tesouros de seu centro histórico, a Candelária, e a efervescência de seu lado moderno, em bairros como os que abrigam a chamada Zona Rosa, área repleta de calçadões, bares, restaurantes e shoppings. Agora é possível realizar esse périplo com tranquilidade. Apesar da persistência da queda de braço do governo com remanescentes da narcoguerrilha, no interior, Bogotá livrou-se dos atentados e dos seqüestros-relâmpagos do passado e hoje esbanja segurança, pelo menos em suas áreas nobres e turísticas. Policiais e militares do Exército estão em todos os pontos estratégicos, sempre dispostos a ajudar o visitante. Ainda assim, a Prefeitura da cidade aconselha o turista a tomar cuidado se for avançar pelas áreas sul e sudoeste. É aí que se encontram os bolsões de pobreza, comuns às metrópoles latinoamericanas, e onde é registrada a maioria das ocorrências policiais da capital.
A Candelária é o grande atrativo de Bogotá, com suas ruas estreitas e ladeiras em um polígono formado por três grandes avenidas e a montanha. O prazer maior é percorrê-las a pé. O setor abriga um rico patrimônio arquitetônico, de traço espanhol, em que se destacam os casarões avarandados e edifícios públicos, e é um importante núcleo cultural onde funcionam universidades, museus e bibliotecas. Desde o século XVI, está ali o centro político, administrativo e religioso da Colômbia. A Praça Bolívar reúne o Capitólio Nacional (Congresso), o Palácio da Justiça (reconstruído na década de 80 depois de um ataque guerrilheiro), a Prefeitura de Bogotá, a Catedral Primada e o Palácio Episcopal. Na quadra atrás do Capitólio está a Casa de Nariño, palácio presidencial e residência do presidente da República.
Atrações como o Museu do Ouro e a Casa da Moeda são imperdíveis. São também referências culturais, entre tantas outras, o Museu de Arte Moderna, o Museu Botero, com a coleção pessoal do artista Fernando Botero, o Teatro Colón e a Igreja de São Francisco de Assis. Todos os dias há passeios guiados (e gratuitos) pela Candelária, saindo da Praça Bolívar.
Fora do centro histórico, vale a pena conhecer o Museu Nacional da Colômbia, fundado em 1823, e o enorme Parque Metropolitano Simon Bolívar. Em torno das áreas verdes do parque, há inúmeras opções de lazer e cultura, como museus, centros esportivos e feiras, destacando-se o Centro Interativo de Ciência e Tecnologia (Maloka) e o Aquaparque. No extremo norte da cidade, é possível pegar uma chiva (micronônibus) no Portal Norte do sistema Transmilênio e seguir para a pequena Zipaquirá (a 48 km de Bogotá), cidade onde uma Catedral de Sal foi construída nas profundezas de uma mina de sal no morro Zipa. É uma obra de engenharia admirável, a cerca de um quilômetro da praça central de Zipaquirá.
Para se ter uma vista bela e completa de Bogotá, o melhor é pegar o teleférico ou o funicular (espécie de trem puxado por cabos) que levam ao santuário do Cerro de Monserrate, a 3 160 metros de altitude ou 500 metros acima de Bogotá. O que se vê é um espetáculo.
ONDE FIQUEI
Cartagena: Hotel San Pietro, Carrera 3ª 4-101, em Bocagrande. Charmoso, confortável, ótimo café da manhã e Internet grátis. Ap. single: 70 dólares
Medellín: Hostal Portón de Provenza, Carrera 35ª, 7-108, El Poblado. A 300 metros do Parque Lleras, discreto,confortável. Ap. single: 30 dólares
Bogotá: Hostelling International, Carrera 6ª, 1-10, Candelária. Simples, prédio colonial a 300 metros do palácio presidencial. Ap. single: 25 dólares
EU, UM CLANDESTINO
Foi gratificante retornar à Colômbia e desfrutar das delícias de um país bonito e alegre, o que não foi possível na minha primeira viagem, em 1981, pelos motivos já expostos. Mas o começo dessa segunda visita teve também um sabor de aventura. Pela primeira vez entrei em um país como clandestino. Foi sem querer, é verdade. Enrolei-me numa circunstância adversa, o que foi reconhecido depois até pelos agentes do governo colombiano.
O imprevisto começou em Guarero, povoado de fronteira na Venezuela, onde desci do ônibus em que viajava desde Maracaibo para receber o carimbo de saída da Imigração venezuelana. Havia menos de 30 pessoas na fila, mas estranhamente ninguém era atendido pelos funcionários. Passados 30 minutos, um homem passou a abordar a turistada falando baixinho, ao pé do ouvido, a proposta imoral: quem pagasse 20 dólares “por fora” teria prioridade no atendimento. Eu e um salva-vidas de Genebra, Suíça, combinamos que não pagaríamos a propina. Fomos os últimos a ser atendidos, já quando o ônibus se preparava para seguir viagem para Cartagena das Índias. Apreensivos, corremos para o ônibus e esquecemos de apresentar os passaportes à Imigração da Colômbia, a apenas 200 metros dali.
No trajeto até Barranquilla, fomos tranqüilizados por alguns passageiros. Apenas 20 dólares e um funcionário de hotel poderia resolver o nosso problema. Descartei o conselho. Ao chegar em Cartagena, expliquei minha situação ao dono do hotel, que então me forneceu o endereço da DAS, a polícia de imigração. No dia seguinte, acordei tarde e cheguei atrasado ao órgão, mesmo assim fui recebido com atenção e presteza. Em apenas 20 minutos, expliquei o ocorrido, apresentei minha documentação e, sem qualquer dificuldade, recebi o carimbo de entrada em meu passaporte. Gratuitamente. Era o primeiro sinal da simpatia e da gentileza do povo colombiano.
O painel pintado por jovens de Santo Domingo, em Medellín (acima), lembra o preço da criminalidade. No Parque Berrío, o Pássaro da Paz mutilado num ataque terrorista virou atração
No alto do Cerro Nutibara, vista real e majestosa de Medellín e uma réplica perfeita de povoado típico da zona rural de Antioquia onde se pode comprar artesanato
Com vestidos coloridos, as palenqueras de Cartagena (acima) são uma espécie de baianas do acarajé que percorrem as ruas de casas avarandadas vendendo salada de frutas.
A Cartagena moderna, vista da velha cidade amuralhada: vigor e beleza arquitetônica de um balneário que atrai turistas com praias, calor e agitos noturnos
Em Bogotá, JM cavalga a lhama em dia de festa na Praça Bolívar. Ao lado, um efeito especial, no Museu do Ouro, mostra como indígenas trabalhavam o metal e o usavam como ornamentos
A Plaza de Toros de La SantaMaría (acima) é o local onde acontecem as touradas ao estilo espanhol. Ao lado, um dos altares esculpidos na famosa Catedral de Sal de Zipaquirá
CORES E VALLENATO
Imagens colombianas ao som do ritmo romântico do vallenato, sucesso no país
Ilha do arquipélago Rosario: caribe colombiano
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